Quais vacinas eu devo tomar?

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A única vacina obrigatória em escala mundial é a da Febre Amarela. São recomendadas aos viajantes as imunizações contra Tétano e Difteria, Hepatites A e B e a vacina Tríplice Viral, que protege contra Sarampo, Caxumba e Rubéola. A Antirrábica também pode ser útil.

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Quando devo me vacinar?

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As principais vacinas integram o Calendário Básico de Vacinação e podem ser tomadas gratuitamente nos postos de saúde. Clínicas particulares também administram as doses. As regras mudam entre os países, mas a recomendação da Anvisa é que qualquer vacinação seja realizada preferencialmente de seis a oito semanas antes da viagem e, no máximo, quatro semanas antes. A vacina contra a Febre Amarela deve obrigatoriamente ser aplicada com antecedência mínima de dez dias para o embarque.

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Quais países exigem vacinação? Como consulto sobre o meu destino?

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Ao contrário do que muita gente pensa, a exigência de vacinação por parte dos países visa proteger as suas populações locais de potenciais doenças trazidas pelos viajantes. Não significa, necessariamente, que o território apresente risco de contaminação aos visitantes. São muitos os países que exigem vacinas e as solicitações podem mudar em função de surtos ocasionais. Sendo assim, o mais recomendado é consultar com antecedência a lista oficial da Anvisa para as exigências de vacinação. Neste link você seleciona o país de destino e encontra todas as informações e obrigatoriedades. A lista dos países que exigem a vacina contra a Febre Amarela é atualizada pela Organização Mundial da Saúde.

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Como faço o Certificado Internacional de Vacinação?

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A emissão do Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia é realizada em postos da Anvisa localizados em portos, aeroportos e passagens de fronteiras, e também por unidades de vacinação, públicas e privadas, credenciadas para esse serviço. Após receber a dose da vacina, acesse o site da Anvisa, realize o cadastro, preencha o formulário e faça o agendamento para um atendimento presencial num dos Centros de Orientação para a Saúde do Viajante. Compareça na data marcada com o cartão nacional de vacinação e um documento original com foto em mãos. O cartão deve estar preenchido corretamente com a data de administração da vacina, fabricante e lote da vacina, assinatura do profissional que realizou a aplicação e identificação da Unidade de Saúde onde ocorreu a aplicação da vacina.

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O que mudou em relação à vacina contra a Febre Amarela?

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A Febre Amarela é uma doença infecciosa grave transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti (o mesmo da dengue). É mais comum em países da América do Sul e Central, assim como em algumas regiões da África. Alguns destinos que exigem a vacinação contra Febre Amarela para brasileiros são: África do Sul, Austrália, Bahamas, China, Cuba, Egito, Índia, Indonésia, México, Cingapura, Jamaica, Panamá e Tailândia. A lista dos países é atualizada pela Organização Mundial da Saúde.

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Após um aumento nos números de casos de febre amarela em São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, o Ministério da Saúde decidiu adotar como medida preventiva o fracionamento da vacina com o objetivo de imunizar mais pessoas, o mais rápido possível, para controlar o surto. A dose fracionada equivale a 0,1ml do soro com o vírus atenuado, enquanto a dosagem recomendada pela Organização Mundial da Saúde e exigida pela Anvisa para certificação internacional é de 0,5ml. A imunização com a dose fracionada tem validade de oito anos, e a vacina padrão garante imunidade por toda a vida. Ou seja, se você vai viajar para países que exigem a vacinação contra a Febre Amarela, você deve estar imunizado com a dose padrão da vacina e não com a dose fracionada. Para receber a dose padrão, você deve apresentar algum comprovante da viagem no posto de vacinação.

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Em 2016, a Organização Mundial da Saúde publicou um documento com um novo entendimento sobre a validade da vacina padrão de dose única contra a Febre Amarela. A validade anterior era de dez anos e passa, agora, a ser considerada vitalícia. Quem tem o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia antigo, com a data de validade anotada, não precisa se preocupar. Segundo orientações da Anvisa e da Organização Mundial da Saúde não há necessidade de emissão de novo certificado.